O texto abaixo foi publicado em resposta ao texto Eu apoio a ciência Brasileira
como um comentário, no Blog da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento por Romulo Fuentes, Diretor Científico do
Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINNELS):
Nós também apoiamos a Ciência Brasileira!
O manifesto intitulado “Eu apoio a ciência Brasileira” assinado por
Antônio Carlos Roque da Silva Filho (USP-RP), Cláudia Domingues Vargas
(UFRJ), Dráulio Barros de Araújo (UFRN), Márcio Flávio Dutra Moraes
(UFMG), Mauro Copelli Lopes da Silva (UFPE), Reynaldo Daniel Pinto
(USP-SC) e Sidarta Ribeiro (UFRN), publicado na conta de John Araujo no
Blog da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, faz uma
série de acusações veladas contra Miguel Nicolelis e sua equipe. O
grupo, constituído por estas 7 pessoas, não só se auto intitula defensor
da ciência brasileira, mas também pretende representar os interesses
coletivos da comunidade científica nacional, quando na realidade todas
as suas queixas, aparentemente, se originaram com a justa remoção desse
grupo, mediante autorização expressa do CNPQ, de um projeto especifico
(projeto INCEMAQ) coordenado pelo professor Miguel Nicolelis.
Apesar do manifesto afirmar, hipocritamente, que “não tem a intenção de
discutir autoria de ideias”, o texto insinua que a ideia original do
artigo publicado em 12/02/2013 por Miguel Nicolelis e associados
(Thomson et al, “Perceiving invisible light through a somatosensory
cortical prosthesis”. Nat Commun. 2013 Feb 12;4:1482. doi:
10.1038/ncomms2497) teria sido originariamente desenvolvida por um dos
signatários, professor Márcio Flávio Dutra Moraes, que participou em
01-02 Julho de 2010 da primeira reunião do Comitê Gestor de Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia “Interfaces Cérebro-Máquina”, e
apresentou sua proposta de pesquisa frente aos membros do Comitê Gestor,
entre os quais o coordenador do projeto Miguel Nicolelis.
Tal insinuação não tem qualquer mérito e só pode ser considerada como
mais uma acusação absurda gestada por alguém totalmente obcecado com a
ideia de assassinar a reputação do prof. Nicolelis e destruir o projeto
bem sucedido do IINNELS. Assim, vimos publicamente desmentir
categoricamente essa insinuação que só pode ser classificada como
oportunista, leviana, e irresponsável. Na realidade, essa acusação
risível pode ser facilmente rejeitada baseada em uma série de documentos
(e-mails, diagramas de desenvolvimento da arena para estudos, compras
de materiais, etc) que provam que o desenvolvimento deste trabalho do
grupo de Nicolelis vem sendo feito desde o ano de 2006. Para fins de
comprovação encontram-se anexos a esse texto os seguintes documentos (http://tinyurl.com/a27rsvz):
- Email datado de 17 de Novembro de 2006 onde a equipe de Nicolelis na
Universidade Duke concluiu que um “novo sentido” pode ser incorporado
colocando um sensor infravermelho na cabeça de um rato.
- Diagrama de fiação para hardware experimental criado em 19 Novembro
2009, produzido por técnicos do laboratório do professor Nicolelis,
mostrando a opção pelo uso de sinais infravermelhos.
- Email mostrando que depois de concluída a instalação experimental os
experimentos começaram em Janeiro de 2010, como relatado pelo primeiro
autor do trabalho, Dr. Eric Thomson (veja post abaixo).
Além disso, o fato de que em seu livro Beyond Boundaries (no Brasil
traduzido como Muito Além do Nosso Eu) Nicolelis descreve em detalhes o
paradigma que seu grupo usou para a realização dos seus experimentos,
comprova que esse projeto já era discutido no seu laboratório muito
antes da reunião do Comitê Gestor do INCEMAQ em julho de 2010. O
capítulo contendo essa descrição (capitulo 10), que contém inclusive uma
figura para ilustrar o conceito da criação de um novo canal sensorial
(Figura 10.4), foi concluído no dia 4 de novembro de 2009 e enviado para
a editora americana encarregada da revisão do livro. A revisão final do
mesmo, que não alterou em nada a descrição desse paradigma, foi
finalizada na primeira semana de maio de 2010, portanto 2 meses antes da
reunião do conselho gestor do INCEMAQ onde o prof. Márcio Moraes teria
apresentado a sua idéia. Tanto a assistente pessoal do Dr. Nicolelis,
como a sua editora americana e o seu o agente literário podem confirmar
independentemente essas datas.
Em suma, existe ampla evidência documental para refutar categoricamente
qualquer insinuação rasteira de que o grupo do prof. Nicolelis tenha
sido influenciado por qualquer idéia ou informação ventilada na reunião
de julho de 2010. Na realidade, o laboratório de Miguel Nicolelis já
estava discutindo o projeto de um rato com sensores infravermelhos
acoplados a um estimulador cerebral, 4 anos antes da apresentação do
professor Márcio Flávio Dutra Moraes em 2010. Vale ressaltar, que no
período que vai de 2006 a 2013, o grupo do professor Nicolelis publicou
vários trabalhos onde a técnica de micro-estimulação elétrica cortical
foi usada (Fitzsimmons at al. “Primate reaching cued by multichannel
spatiotemporal cortical microstimulation”. J Neurosci. 2007 May
23;27(21):5593-602; O’Doherty JE et al. “Active tactile exploration
using a brain-machine-brain interface”. Front Integr Neurosci.
2009;3:20; O’Doherty JE et al. “A brain-machine interface instructed by
direct intracortical microstimulation”. Nature. 2011 Oct
5;479(7372):228-31). Essa técnica foi essencial para o sucesso do
trabalho publicado na semana passada. Sem adquirir proficiência
demonstrada com essa técnica, nenhum laboratório seria capaz de realizar
os experimentos descritos no estudo em questão.
Curiosamente, qualquer busca na base de publicações mais conhecida do
mundo (www.pubmed.com) indica que o prof. Moraes não publicou nenhum
trabalho referente a ratos com sensores infravermelhos em jornais com
peer review. Os documentos anexados ao manifesto referem-se, maiormente,
a propostas e instalação experimentais, revelando escassos resultados
experimentais. Além disso, na proposta do dito professor a intenção é
usar estimulação elétrica da amígdala e não do córtex somestésico como
efetuado pelo grupo de Nicolelis. Soma-se a isso o fato que a tarefa
comportamental proposta pelo Prof. Moraes não tem nenhuma relação com o
paradigma usado pelo grupo de Nicolelis para demonstrar o
estabelecimento de um novo canal sensorial a partir do uso do córtex
tátil.
Em resumo, a simples sugestão de que o prof. Nicolelis teria se valido
de fórum privilegiado para obter informações ou idéias acerca de como
conduzir seus estudos não é somente risível e carente de qualquer prova
real; ela é caluniosa, difamatória e como tal ela será tratada daqui
para frente. No devido momento e no devido fórum, todos aqueles que
subscreveram a mais essa denúncia vazia, que faz parte da infindável
sequência de atos de calúnia, sabotagem e difamação liderados pelo
professor Sidarta Ribeiro, desde que esse e seus colegas da UFRN optaram
voluntariamente em romper uma parceria com o IINN-ELS, quase dois anos
atrás, serão chamados em juízo para revelarem as provas concretas que
supostamente dão subsídio a mais esse absurdo.
Com respeito aos questionamentos de Miguel Nicolelis ter mantido sigilo
sobre os trabalhos no projeto de rato infravermelho, ressaltamos que no
mundo acadêmico nenhum pesquisador é obrigado a revelar trabalhos em
andamento de seu laboratório antes que eles estejam concluídos e os
achados tenham sido exaustivamente confirmados e validados. Dado o alto
caráter inovador desse projeto, como precaução optou-se por esperar pela
publicação do trabalho para oficialmente comunicar-se os seus achados.
Entretanto, vale ressaltar o livro publicado pelo prof, Nicolelis (Muito
Além do Nosso Eu, Cia de Letras), que vendeu por volta de 40.000
exemplares somente no Brasil, esteve disponível por quase 2 anos sem que
nenhuma ilação ou insinuação leviana fosse levantada pelo mesmo grupo
que agora, logo após a publicação do estudo e sua repercussão mundial,
oportunisticamente tenta vir a público questionar a paternidade das
idéias que o nortearam.
Depois dessa acusação velada e sem fundamento, o manifesto passa
abruptamente da descrição dessa reunião do INCEMAQ, que teve lugar em
Julho de 2010, para a remoção do grupo assinante deste INCT em Julho de
2012. O manifesto ignora os eventos acontecidos entre Julho 2010 e Julho
2012, que passo a descrever brevemente:
- Nesse período foram múltiplas as tentativas sem sucesso de Sidarta
Ribeiro e associados de se apropriar de recursos e equipamentos
destinados ao uso e funcionamento de IINNELS, instituição sede do
INCEMAQ, como constam das cláusulas de contratos assinados com a FINEP e
CNPQ. Ambas as agências, depois de conduzirem múltiplas auditorias e de
enviarem comitês de cientistas para vistoriar todas as dependências do
IINNELS, deram ganho de causa a AASDAP, entidade mantenedora desse
instituto.
- Depois da decisão de abandonar a parceria com o IINNELS, o prof.
Sidarta Ribeiro e seus amigos e colaboradores, membros do comitê gestor
do INCEMAQ, protocolaram um pedido ao CNPQ (carta enviada em 02/10/2011)
para remover da coordenação desse projeto o professor Miguel Nicolelis,
único especialista em interfaces cérebro-máquina do grupo e idealizador
da proposta do primeiro Instituto de Interfaces Cérebro Maquina, como
parte do programa de Institutos Nacionais do CNPQ. Em carta,
supostamente assinada por grande maioria do comitê gestor, o prof.
Sidarta Ribeiro listou uma série de razões para justificar tal pedido. A
única justificativa que faltou nessa enorme lista foi à verdadeira
razão que motivou o pedido: a solidariedade prestada por antigos amigos e
associados de longa data do professor Sidarta, que junto com ele não se
conformaram com o fato de não se poder transferir para o recém-criado
Instituto do Cérebro da UFRN todos os equipamentos que foram acumulados,
com grande sacrifício e trabalho, pelo IINNELS, nos seis anos que
antecederam a cisão com o grupo de professores da UFRN liderados pelo
prof. Sidarta Ribeiro. Basicamente, o pedido de remoção do prof.
Nicolelis não passava de uma tentativa de “golpe de estado” perpetrado
por vínculos de amizade com alguém que passou a ter como missão de vida a
destruição tanto do IINNELS como da reputação do seu idealizador, prof.
Nicolelis.
Pois bem, de posse da carta dos membros do comitê gestor, o professor
Nicolelis e sua equipe do IINN-ELS prepararam uma reposta completa a
essas acusações que foi remetida ao CNPQ e ao comitê gestor dos
Institutos Nacionais. Nessa resposta, demonstrava-se claramente, com
dados e fatos, a improcedência de todas as queixas, reclamações e
pleitos dos membros do comitê gestor. Nesse interim, para nossa total
supressa, dois dos supostos signatários do pedido de remoção do prof.
Nicolelis, prof. Manoel Jacobsen, vice-coordenador do projeto INCEMAQ, e
Dr. Erich Fonoff, escreveram uma carta (http://tinyurl.com/bg5n9ed)
a direção do CNPQ informando que eles não tiveram conhecimento do
pedido de remoção (apesar de seus nomes constarem do pedido formal
enviado ao CNPQ) e, como tal, não apoiavam o mesmo. Contrariando
frontalmente seus colegas do comitê gestor, os Drs. Jacobsen e Fonoff
informaram ao CNPQ que se sentiam a vontade e satisfeitos em continuar
trabalhando sobre a coordenação do prof. Nicolelis. Evidentemente, essa
carta questionou a validade do documento submetido pelos membros do
comitê gestor que tomaram as dores do professor Sidarta em sua disputa
com o IINNELS. Vale ressaltar que o prof. Mauro Coppelli, outro membro
do Comitê Gestor, também não assinou essa carta.
- Durante esse período, o prof. Sidarta publicou, em 29 de Agosto de
2011, o artigo intitulado “Cross-modal responses in the primary visual
cortex encode complex objects and correlate with tactile discrimination”
na prestigiosa revista americana “Proceedings of the National Academy
of Sciences USA (PNAS)”. Era fato notório que os dados experimentais
descritos nesse artigo tinham sido todos obtidos nos laboratórios da
Duke e do IINN-ELS. Contudo, na versão final do manuscrito foram
ignorados tanto uma das fontes de financiamentos do trabalho (National
Institutes of Health – NIH), como a afiliação do prof. Sidarta Ribeiro
ao IINN-ELS no período em que o estudo foi realizado. Ao invés, o prof.
Sidarta Ribeiro, já em litígio com o IINNELS, optou por indicar apenas a
sua afiliação com o recém criado Instituto do Cérebro da UFRN, que
naquela altura não tinha nem equipamentos nem pessoal qualificado, nem
financiamento suficientes para realizar qualquer dos experimentos
descritos naquele trabalho. Claramente, o professor Sidarta tentou usar
dados colhidos enquanto ele era funcionário do IINNELS para tentar
vender a idéia que o seu novo Instituto já era capaz de produzir ciência
de ponta como o IINNELS.
- Como é sabido no mundo acadêmico, ignorar fontes de financiamento e
afiliações é considerado um exemplo de conduta inapropriada. Assim, como
resultado de um protesto formal submetido pela direção do IINNELS,
acolhido pelo corpo editorial e o editor chefe da revista PNAS, o
professor Sidarta Ribeiro foi obrigado a postar uma correção formal do
seu artigo onde tanto a sua afiliação verdadeira (com o IINNELS), bem
como as fontes de financiamento tiveram que ser explicitamente reveladas
(http://www.pnas.org/content/109/3/995.2.short).
Afora a remoção completa do trabalho, não existe punição mais
humilhante que um cientista profissional possa ser sujeito do que ser
obrigado a retratar-se publicamente por causa de erros tão crassos como
os cometidos pelo pesquisador em questão.
Depois de quase um ano de análise dos documentos, mais as auditorias do
IINNELS e da visita de uma comissão de cientistas independentes, o CNPQ e
o Comitê Gestor dos Institutos nacionais deram ganho de causa total ao
professor Nicolelis e ao IINNELS. Além disso, como a tentativa de
destituição de Miguel Nicolelis da coordenação de INCEMAQ foi baseada em
documento onde dois supostos signatários desautorizaram o uso de seus
nomes, e levando-se as graves omissões descobertas no artigo de autoria
do professor Sidarta Ribeiro no PNAS, se caracterizou uma total quebra
na confiança nos membros rebelados do comitê gestor de INCEMAQ. Esse
fato impossibilitou a continuidade de qualquer colaboração produtiva e
amigável. Desta forma, a presidência do CNPQ autorizou a remoção de
Antônio Carlos Roque da Silva Filho (USP-RP), Cláudia Domingues Vargas
(UFRJ), Dráulio Barros de Araújo (UFRN), Márcio Flávio Dutra Moraes
(UFMG), Reynaldo Daniel Pinto (USP-SC) e Sidarta Ribeiro (UFRN) do
Comitê Gestor e do grupo de pesquisadores do INCEMAQ. De porte dessa
autorização formal, o professor Nicolelis comunicou oficialmente por
email a todos os referidos pesquisadores a sua remoção do projeto. Ao
mesmo tempo, o professor Nicolelis reconstituiu a equipe de
pesquisadores e o Comitê Gestor do INCEMAQ. Hoje esse projeto, que foi
renovado para os próximos dois anos, continua a desenvolver suas linhas
de pesquisa em harmonia, valendo-se de um novo grupo de cientistas que
tem como único interesse produzir ciência de ponta que possa ter um
retorno fundamental para a sociedade brasileira. Após a remoção do grupo
supra-citado, nenhum outro problema surgiu e nenhuma solicitação ou
questionamento do grupo de ex-pesquisadores nos foi remetido. Causa
estranheza, portanto, que quase um ano depois dessa decisão, e logo após
a publicação de um trabalho do grupo do professor Nicolelis que teve
repercussão mundial, o mesmo grupo tenta criar uma história totalmente
ficcional para explicar o que ocorreu no período entre julho de 2010 e
julho de 2012 quando a colaboração foi oficialmente encerrada.
Mais uma vez, a tentativa torpe e descabida do professor Sidarta Ribeiro
em obter a sua vingança pessoal contra o IINNELS e o seu ex-orientador e
mentor deu com os burros n’agua.
Vale ressaltar também aqui que o pesquisador Eric Thomson, como vários
outros cientistas americanos e europeus, tem um vínculo com o IINNELS
como pesquisador colaborador desde setembro de 2011. Ressaltamos que
como instituição privada, o IINNELS tem plena liberdade para escolher os
pesquisadores com quem colaborar e os termos e condições dessa
colaboração, o que constitui uma prática normal em todo o mundo
acadêmico e em nada diminui a contribuição do IINNELS para o
desenvolvimento e progresso da ciência brasileira.
O manifesto faz a insinuação grosseira de que utilizamos a produção de
um laboratório no exterior como justificativa para prestação de contas
de financiamento nacional. É infantil tentar sugerir que as agências de
fomento brasileiro, cujo trabalho é “sério e sólido” segundo o próprio
manifesto (visão que compartilhamos), não estão em condições de
reconhecer e avaliar a produção local ou estrangeira de um artigo.
A discussão de como queremos fazer Ciência no Brasil é legítima e
necessária. Lamentavelmente os métodos maniqueístas escolhidos pelo
grupo que assina o referido manifesto, e em particular as ações
agressivas e as repetidas tentativas de intimidação pública orquestradas
pelo professor Sidarta Ribeiro e seus colaboradores, tem ultrapassado
todos os limites da civilidade e do protocolo acadêmico. Um observador
imparcial, ao ler cada uma das manifestações desse grupo, poderia
concluir que para eles o professor Nicolelis não tem direito, mesmo
sendo cidadão brasileiro nato, de desenvolver trabalho no Brasil,
envolvendo colaborações notoriamente meritórias entre o IINNELS e o
Centro de Neuroengenharia da Universidade Duke. Esses mesmos
pesquisadores que arrogam para si o direito de falar em nome da “ciência
brasileira”, parecem também ignorar as enormes contribuições do IINNELS
em promover o nome dessa mesma ciência brasileira mundo afora. Um
discurso que vende o interesse de uma verdadeira “curriola de amigos”
como sendo uma bandeira de interesse coletivo, que assume a defesa da
“ciência brasileira” sem mandado conseguido pelo mérito de descobertas e
publicações de verdadeiro impacto, mas apenas por meio de ferramentas
como o jogo de bastidor, difamações anônimas pela imprensa, e manifestos
com linguagem grandiosa, mas despida de conteúdo baseado em dados
concretos e fatos verdadeiros, merece apenas nosso repúdio. Pois tal
manifestação não apenas é arrogante, mas é essencialmente um discurso
desonesto e demagógico. Um discurso que faz insinuações maliciosas, que
difama e calunia pessoas e instituições integras baseado em ficção,
ignorando informações vitais, é simplesmente criminoso. E como tal,
daqui para frente, será tratado, com todo rigor que a lei brasileira
permite.
Rômulo Fuentes
Diretor Científico
Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINNELS)
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