A questão da mobilidade urbana é importante para mim. Quero muito contribuir com um carro a menos nas ruas. Mas não é fácil. Moro distante cerca de 11Km do meu trabalho (DAINF-UTFPR). E a diferença de altitude é de 58m, de 965m a 907m (ver figura abaixo da altimetria produzida pelo site Linha de Chegada a partir do meu trajeto casa-trabalho).
Trajeto casa-trabalho |
Nestes três últimos dias fiz a experiência de não ir de carro para o trabalho.
04/02/2013
Ida ao trabalho (de bicicleta): aproximadamente 1h30 (12,19Km). Detalhe: fui por um caminho que, a partir de um certo ponto não tinha ciclovias. Resultado: no final caminhei mais do que pedalei, pois não queria atropelar ninguém na calçada e não tenho coragem de me misturar aos carros.
Volta para casa (de bicicleta): aproximadamente 1h30 (14,35Km). Na volta, descobri um caminho mais longo mas com mais ciclovias. Caminhei menos, mas como a distância foi maior e a volta tem mais subidas do que descidas, o tempo foi praticamente o mesmo.
Bicicletário da UTFPR |
Vantagem do caminho de volta: passar pelo Parque Barigui |
05/02/2013
Ida ao trabalho (à pé, isto é, correndo e caminhando): 1h30. Praticamente o mesmo tempo que de bicicleta! Com a vantagem de que eu me exercito bem mais correndo do que pedalando.
Parte do caminho de 05/02/2013 |
Parte do caminho de 05/02/2013 |
Volta (de ônibus): 1h, incluindo tudo (caminhada de/até o ponto de ônibus e espera pelo ônibus).
06/02/2013
Ida ao trabalho (de ônibus): 1h02, incluindo tudo (caminhada de/até o ponto de ônibus e espera pelo ônibus).
São poucos dados para tirar qualquer conclusão. Mas a impressão que me deu é que o par ida-corrida, volta-ônibus é o mais interessante para meu trajeto atual. E, em alguns dias, talvez até possa inverter ou correr tanto na ida quanto na volta.
Talvez se eu tivesse uma bicicleta elétrica (ou mesmo uma mais leve) valesse a pena ir de bike, pois perderia menos tempo nas subidas (nas quais caminho com minha bike normal). Mas aí eu correria risco maior de ser assaltado.
A vantagem de ir correndo é conciliar treino com meio de transporte. Ir para o trabalho de bike não é um treino tão bom para mim. Não participo de competições de bicicleta e vou num ritmo muito lento. E é desagradável ter que andar com a bike ao lado nas subidas.
Já os 11K de corrida até o trabalho são sim um bom treino, que faço sempre na faixa de batimentos cardíacos do Método Maffetone (na minha forma atual, ando em subidas mais íngremes). A desvantagem de ir correndo é não poder carregar muito peso e ser mais complicado em dias de chuva.
Para ir correndo é preciso ter um lugar onde tomar banho e guardar as roupas.
ResponderExcluirÉ melhor ter as opções ou de ir correndo ou de voltar correndo. Se um dia está chovendo na ida pode não estar chovendo na volta e vice-versa. Talvez você tenha que levar algo pesado um dia, aí vai de ônibus e volta correndo. Já outros dias pode ser que você tenha que trazer algo pesado...